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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

28
Fev25

Tudo ao molho e fé em Gyokeres

Pirâmide de Maslow, nesse sentido


Pedro Azevedo

Quis o destino que o Sporting visitasse a cidade que viu nascer Gil Vicente em plena época carnavalesca. Dado o contexto duplamente favorável para uma atitude teatral, os leões cedo representaram um cansaço inexplicável para quem ainda não tinha tido tempo para sujar os calções, apresentando uma farsa durante o primeiro acto de uma peça em que Trincão foi protagonista a actuar como um presidente de câmara orgulhoso das inúmeras rotundas que deixou como obra pífia. Em 4 ocasiões, o Gil poderia ter inaugurado o marcador, mas, por acção inspirada de Rui Silva e/ou azelhice dos seus avançados, o intervalo chegou com uma igualdade. No início do segundo acto, Rui Borges lançou Gyokeres. Ainda que visivelmente condicionado, só a presença do sueco intimida, entendendo-se essa presença como física ou mera projecção cinematográfica de um holograma (uma ideia de como fazer descansar Gyokeres e ainda assim, recorrendo a efeitos especiais, apoquentar os nossos adversários). Pelo que o Gil desconfiou, tornando-se menos afoito e concentrando atenções na marcação ao nosso ponta de lança goleador. Com isso, o jogo equilibrou-se, passando o Gil a atacar a medo, com receio de no processo perder a bola e assim soltar a fera sueca, deixando de posicionar dois ou três homens entre-linhas como durante o primeiro acto. Libertado de maiores preocupações defensivas, o Debast começou a subir no terreno, iludindo vários gilistas no drible como um Maradona belga ou combinando com os avançados em acções atacantes. Até que Gyokeres o viu solto no centro do campo e o belga recepcionou orientadamente com categoria e foi feliz na deflecção do subsequente remate num defesa que tirou a bola do alcance da acção do seu guarda-redes. Como um mal nunca vem só, as Parcas do destino logo trataram de deixar o Gil reduzido a 10 quando Zé Carlos abalroou Maxi, que caminhava isolado para a baliza. Pensou-se que o jogo teria terminado aí, mas após a farsa viria o drama. Felix Correia, um ex-jogador leonino que partilha com Nuno Moreira o único senão de não ser proveniente de Salvador da Baía, bailou com pagodinho sobre a defesa do Sporting e cruzou para Rúben Fernandes encostar com a cabeça para golo. Entrou então em cena o CarnaVAR de Barcelos, e 3 minutos depois o golo seria anulado por 3 centímetros. Com esse cenário digno de uma alegria dos cemitérios pré-quaresmal, o jogo chegaria ao fim com o triunfo do Sporting, que assim se qualificou para as meias-finais da Taça de Portugal, onde defrontará, a duas mãos, o Rio Ave. Com uma onda inaudita de lesões, o Sporting de Rui Borges depara-se perante a Pirâmide de Maslow: primeiro, necessita de saciar a fome (de vitórias), depois de melhorar a segurança (defensiva), para mais tarde recuperar a interacção ou coabitação entre os sectores e aumentar a auto-estima, até que finalmente possa estimular a criatividade a fim de voltar a ter o reconhecimento dos amantes do futebol. Passo a passo, "nesse sentido" (ascendente). 

 

Tenor "Tudo ao molho...": Debast

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17
Fev25

Tudo ao molho e fé em Gyokeres

Reordenamento do Território e Hospitais de Campanha


Pedro Azevedo

Estamos a assistir nas últimas semanas no futebol português a um reordenamento do território. O período de Natal terminou no Dia de Reis, mas, no Sporting, continuámos a viver sob o signo do Pinheiro. Primeiro, no Dragão, um Pinheiro real, cujas raízes entortaram o campo em nosso desfavor. Depois, na recepção ao Dortmund, passámos do Pinheiro literal para o metafórico, o célebre Pinheiro do Paulo Sérgio. Só que em vez de um Purovic, com quem seria negociável lidar (desde logo por se tratar de um Pinheiro Manso), tocou-nos em sorte um Pinheiro da Guiné, um Pinheiro Bravo, da "griffe" Guirassy (os bons pinheiros têm "griffe" e valor de mercado a condizer). Nestas coisas de reordenanento do território, nada como escutar Gonçalo Ribeiro Telles. Ensina-nos o famoso arquitecto que os povoamentos de uma só espécie constituem um barril de pólvora. Vai daí, ontem, em Alvalade, a flora diversificou-se com Nogueira. É um caminho cujo precursor foi D. Dinis, marido da rainha Santa Isabel, o que faz algum sentido porque, com este Conselho de Arbitragem, para o Sporting ser campeão vai ser necessário um milagre de rosas. Como não há uma limpeza, o risco de se incendiar o ambiente é bem real, o que é potenciado pela ausência de montados de sobro ou de azinho, um tipo de pastagem que raramente arde e regenera com muita facilidade. Mas não só de ecologia vive o Homem e seria até redutor olvidar os erros cometidos naquilo que de nós depende, pelo que sobre isso elaborarei de seguida. 

A equipa do Sporting é um hospital itinerante de campanha com a maior ala de acamados de que há memória em tempos de paz. Em casa de ferreiros, espeto de pau, diz o povo na sua imensa sabedoria, logo uma pandemia de lesões musculares assim (altamente contagiante) não se gere com um presidente-médico. Talvez sim com um presidente-militar, outra valência tipo canivete suiço de Varandas (dispensa-se o corta-unhas... ao leão), uma espécie de um Gouveia e Melo para disciplinar a coisa e dar-lhe uma nova ordem (Deus seria a primeira opção, mas tem uma agenda tão carregada que suspeito não possa estar disponível para milagres como os que fez com Lázaro ou os paralíticos). Depois, há que lidar também com os momentos Monty Python que são uma idiossincrasia que caracteriza a nossa existência: ninguém espera a Inquisição Espanhola, da mesma forma que ninguém suspeita do que passou pela cabeça de St Juste na hora de enviar uma granada pronta a explodir no corpo de Rui Silva - um golo digno dos desenhos animados - ou os momentâneos lapsos de razão que levaram Hjulmand a pôr-se a jeito para um penalty e de seguida fazer-se expulsar. Pelo que, se é para continuar assim, mais vale vender os direitos dos nossos jogos ao Cartoon Network. Depois, há a questão do encaixe das peças. Não sei se é Tetris ou se são tretas, mas esta coisa de o Rui Borges pôr um segundo avançado a jogar a lateral direito é o mesmo que não termos nem segundo avançado nem lateral direito, pelo que começamos logo a jogar em inferioridade numérica. Também seria bom perceber onde anda o verdadeiro Inácio, porque o que vemos em campo é um seu holograma. Do Quaresma é que nem holograma, tanto derivaram o rapaz para a direita que acabou por sair pela linha lateral até acabar no banco de suplentes. "Nesse sentido", como repete até à exaustão o Rui Borges, deixou de contar, um Mistério da Estrada da Alcochete, sem o Eça ou o Ramalho (mais virados para Sintra) para darem consistência à narrativa. Assim, o Sporting vai vivendo da garra de Harder e de Maxi e do virtuosismo de Quenda. Enquanto espera pelo retorno do melhor Gyokeres como quem aguarda por D. Sebastião, na esperança de que não se confirmem as piores notícias que dão também o sueco como perecido em Alcochete-Quibir, local onde alegadamente o Sporting está a perder a cruzada pela Unidade de Performance. 

Tenor "Tudo ao molho": Harder

hjulmand.jpg

09
Fev25

Tudo ao molho e fé em Gyokeres

Um Pinheiro a empatar a acção no campo


Pedro Azevedo

Uma visita ao campo do FC Porto é uma experiência que muitas vezes (demasiadas?) deve ser enquadrada no conjunto de fenómenos ditos paranormais. Lá, o Sporting já viveu no inferno de (Alder) Dante, não sofrendo o único golo na história do futebol mundial marcado com a mão mas sim o único golo marcado com a mão por um apanha-bolas (e, ainda assim, vencemos por 3-2), ou jogou boa parte do tempo com 8 jogadores contra 11 (e, ainda assim, empatámos por 3-3). Nas antigas Antas vi, por exemplo, um santo de altar polaco, incapaz de fazer mal a uma mosca (Juskowiak), ser expulso após uma entrada assassina de um "cara" que dentro do campo gozava connosco e não era pouco. Também aí acabámos com 8 e Peixe e Juskowiak impedidos de defrontar o Benfica no jogo dos 6 a 3. De uma outra vez, observei um golo limpo ser invalidado ao Manuel Fernandes e um penálti fictício ser atribuído ao Biffe, mais tarde falhado e repetido ad- nauseam até finalmente a bola entrar na baliza do nosso Vaz. Paralelamente, os "caldinhos" foram e continuam a ser o paradigma dessas visitas, com o Matheus Reis como alvo principal recente. As tácticas, as dinâmicas do jogo, as qualidades individuais e colectivas das nossas equipas nunca foram determinantes nas visitas do Sporting ao FC Porto. As circunstâncias, sim. Logicamente, na ausência de nevoeiro, um apanha-bolas não pode ser goleador. Mas um Pinheiro manso, plantado no relvado, pode dar jeito. "Bravo!" - dirão os portistas sobre a actuação do mesmo. O Pinheiro de que Vos falo insere-se em algo muito superior a ele próprio. Surge aqui parabolicamente para nos explicar a diferença entre a realidade e a percepção que dela temos. A percepção que temos da realidade é a de que Pinto da Costa era o Lobo Mau e que, comparados com ele, André Villas-Boas, Jorge Costa e Zubizarreta são os 3 Porquinhos, sendo o André, o Prático, que em alvenaria reconstruiu um edifício que fez com que o Lobo Mau não soprasse mais (velas na presidência do Porto). Porém, a realidade presente na mente dos árbitros assemelha-se mais à Alegoria da Caverna, de Platão, onde, apesar de na Liga do senhor Proença nos quererem fazer crer que o mundo mudou, a ideia de mudança é errónea (mesmo sem guarda Abel) e há quem continue a viver acorrentado a falsas crenças, preconceitos e ideias enganosas que no final determinam resultados. 

O Sporting perdeu nos últimos instantes a possibilidade de vencer no Dragão e eliminar definitivamente o Porto da corrida pelo título. E teve as melhores oportunidades de golo, mesmo num segundo tempo em que o Porto foi melhor e chegou mesmo a asfixiar pela pressão constante. Claro que para isso também ajudou o Pinheiro ter feito disciplinarmente vista grossa a uma entrada de Eustáquio que tirou Simões do campo ou o Djaló ter executado um mata-leão sobre o Harder dentro da área portista com a complacência do árbitro e o encobrimento tácito da SportTV, que nesse lance decidiu editar umas imagens filmadas a partir da Lua para assim testar a acuidade visual dos telespectadores. Evidentemente, houve também 2 penáltis, um quando o mesmo Djaló agarrou e imobilizou o Gyokeres na área, outro quando Quenda foi atropelado. ao abrir uma passadeira para golo, por Zé Pedro. Mas como este fez a bola mexer - "E pur si muove" (e no entanto ela move-se), diria Galileu, que também ele receava as arbitragens (da Santa Inquisição) - , após uma pantufada dois-em-um no joelho e pé direito de Quenda, o árbitro sentenciou que era "business as usual" e com o silêncio cúmplice do VAR Tiago Martins massajou o ego portista com um final feliz que consistiu em eliminar dois jogadores do Sporting antes da marcação de um canto que poderia ser perigoso, tornando assim a nossa vida mais difícil no futuro, que no presente já pouco mais prejuízo poderia haver. 

Obviamente, não foi só por acção do árbitro que o Sporting não ganhou. Este novo Porto promete e jogou muito quando Anselmi juntou a criatividade de Fábio Vieira à de Mora, mais tarde reforçada com a adição de Gonçalo Borges. E aproveitou bem o único erro de Diomande em todo o jogo, que afundou a linha de fora de jogo, para empatar a partida nos seus últimos instantes. Fez-se justiça em termos de caudal de jogo, mas as melhores oportunidades foram do Sporting, com Harder (duas vezes) e Quenda a desperdiçarem bolas de golo. No fim, houve empate. Um empate que empata mais o Porto que nós, que continuamos na frente, ainda que com uma vantagem para o Benfica que presumivelmente será encurtada para 4 pontos. O futuro dirá se ganhámos 1 ponto ou se perdemos 2. Dependerá das culturas que tivermos pela frente. [Um dia, no rugby da Agronomia, contaram-me uma história relacionada com um professor do Instituto (ISA) que teria desafiado os seus alunos a plantarem uma árvore em pleno campo de rugby. Lembrei-me deste episódio surreal ao observar que ontem houve um Pinheiro a obstaculizar a acção no Dragão. O que se lhe seguirá? Um(a) Oliveira em Aves? O tempo o dirá.]

 

Tenor "Tudo ao molho...": Quenda, pelo lance mágico do golo do Sporting, que meteu túnel e ultrapassagem em excesso de velocidade. Hjulmand foi imponente até aos 75 minutos e Diomande teria sido o melhor em campo não fora o deslize final (e fatal). Maxi muito bem no primeiro tempo e até ceder ao cansaço e o Fresnove voltou a mostrar os seus dotes de segundo avançado. 

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04
Fev25

Tudo ao molho e fé em Gyokeres

Das circunferências do Trincão saiu o raio do Fresnove


Pedro Azevedo

Os movimentos circulares de Trincão e a estreia de um novo ponta de lança adquirido no Mercado de Inverno marcaram o jogo de ontem em Alvalade. Além de presidentes de Câmara, ninguém acompanha Trincão no gosto por rotundas. É como se nesse movimento, geralmente descrito no sentido dos ponteiros de relógio, como tal em contra-mão pelo código da estrada português, o Trincão alegoricamente nos explicasse a sua existência: muitas voltas de 360 graus para sempre regressar ao ponto de partida. Verdade porém seja dita que esse aparente castigo de Sísifo esconde um propósito evidente: evitar que a equipa se parta e o nosso jogo se resuma a transições, se desorganize. E assim o Trincão (e o jogo) justifica-se, da mesmíssima forma que um interlúdio publicitário cria as condições e prepara para o programa que veremos a seguir. Mas a novidade do dia foi o Fresnove, um ponta de lança ou segundo avançado recém-contratado. Não, não se trata de um lateral direito goleador porque para isso lhe faltariam duas premissas: ser um (bom) lateral e marcar dessa posição. Como o Diogo Travassos, que já foi nosso, fez ontem ao Benfica (já agora, alguém explique ao guardião do Estrela que guarda-redes é título metafórico, que o propósito é mesmo defender o risco de baliza e não encostar às redes como se nesse acto protegesse a virtude). Não, o Fresnove é um avançado centro. Não lhe peçam por isso para defender ou atacar bem pelo flanco, que essa não é de todo a sua especialidade, mas a aparecer solto na área pode ser letal.

 

Caro Leitor, a crónica já vai em andamento, mas preciso voltar atrás para deixar uma palavra de apreço para com o trabalho do nosso técnico. Eu gosto muito do Rui Borges, como admiro todos aqueles que transformam problemas em soluções. No caso particular, conseguindo fazer passar por entre os pingos da chuva uma Unidade de Performance que mantém Pote há 3 meses no estaleiro e um Director Desportivo aparentemente em part-time e que acaba de contratar para o nosso elenco um jogador de um clube do Grupo City por uma verba recorde para esse clube (Bahia), o que convenhamos não abona muito bem sobre a política de prevenção de conflito de interesses existente(?) no Sporting. Mas a tudo isto Rui Borges vai sobrevivendo, levando o barco a bom porto. Ou bom Porto, como se espera na próxima sexta-feira. 

 

De quem eu gostei muito ontem, e avanço já que elegi como "melhor em campo", foi do João Simões. Por uma simples razão: eu não me recordo de um jogador que tenha dado um salto tão quântico de produção após meia-dúzia de jogos como o João. Ainda mais entrando numa fase difícil, com a equipa pouco estabilizada na sequência do trauma da saída de Amorim e concomitante convulsão de lesões (a Torre do tombo onde, sobranceira, habita a Unidade de Performance, que Rui Borges relativiza ao ressuscitar o velho lema de António Oliveira, de "por cada leão que cair, outro se levantará"). Impressionante a forma segura, mas trépida, como leva a bola para a frente em movimento perpendicular, bem como as suas desmarcações na ala esquerda que abrem linhas de passe à equipa e agitam o jogo, dão-lhe uma dinâmica que combate a pastelice procrastinadora do passe para trás e para o lado. E, na ausência de Gyokeres, devo realçar o Harder, que deu o peito às balas, o que aqui deve ser encarado como literal e metaforicamente correcto, ou não tivesse ele amortecido e encaminhado para a baliza com o tronco um tiro de canhão de Matheus Reis que assim adquiriu a bonita semântica de uma assistência. 

 

Seguimos em (na) frente!

 

"O Homem é o Homem e as suas circunstâncias", sentenciou Ortega Y Gasset. Até aparecer Rui Borges, que, em vez de se adaptar às circunstâncias, faz as circunstâncias adaptarem-se a si, naquele jeito transmontano de quem faz das fraquezas forças, agradece ter trabalho ("inherent problems come with the territory") e ainda tem tempo (ou não fosse ele um "Jack of all trades") para ir com toda a naturalidade a Mirandela comer uma alheira e ver jogar o clube da terra. Sem dramas, nem stress. 

 

Tenor "Tudo ao molho...": João Simões

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