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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

02
Abr19

Duelo de "éfes"


Pedro Azevedo

Duelo de "éfes" amanhã, em Alvalade: de um lado, o homem dos tornozelos de titânio, o "sempre em pé" Fernandes; do outro, o miúdo ousado, o "às vezes atiro-me para o chão" Félix.

 

Em ambos a qualidade salta à vista, seja por via do passe de ruptura ou remate de Bruno, seja pela rapidez de execução ou ginga de João. Em comum, partilham uma característica muito própria dos xadrezistas: ainda a bola não lhes chegou aos pés e já têm vários lances pensados. 

 

A manter-se a táctica do jogo para o campeonato, João Félix procurará aproximar-se dos centrais leoninos para obrigar Gudelj a recuar e aumentar o fosso com o meio-campo do Sporting (que tal responder com a táctica dos 3 centrais/defesas?), para que depois Gabriel e Samaris possam entrar à vontade em construção através do passe frontal ou a solicitar as alas, jogando também com as penetrações essencialmente de Grimaldo na esquerda. Quanto a Bruno, deverá procurar os espaços entrelinhas que lhe venham a ser concedidos entre a linha média e a defensiva encarnada. Para que os encontre, o Sporting vai necessitar dos movimentos dissuasores dos alas tão comuns aos primeiros tempos de Keizer, mas novamente patentes no lance do primeiro golo leonino em Chaves. 

 

Fernandes e Félix, a tónica de um derby onde se espera que o futebol se escreva com "F" grande. Escreva ou leia (obrigado Luis Ferreira), não vá o "PH" que há em Raphinha ou Phellype sair do neutro... 

 

P.S. eu jogaria num 3-4-1-2, com Renan; Coates, Mathieu e Borja; Ristovski (queremos cobrir-nos de ridículo pelo mundo?), Doumbia, Bruno F e Acuña, Geraldes (surpresa); Raphinha e Phellype (assim mesmo, dois avançados a cairem em cima dos centrais e a obrigarem o Benfica a recuar 1 elemento, abrindo espaços para Geraldes e Bruno mostrarem a sua superior visão de jogo, pagando-lhes assim do mesmo veneno do jogo para o campeonato).

bruno e joão.jpg

(Imagem: Record)

4 comentários

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    Pedro Azevedo 02.04.2019

    Eu jogaria com 3 defesas (Coates, Mathieu, Borja), dois alas todo-o-terreno (Ristovski e Acuña), um trinco a pressionar mais à frente (Doumbia), um organizador de jogo com características que lhe permitam reforçar a batalha de maio-campo (Bruno), um jogador livre na criação (Geraldes) e dois avançados (mais do que pontas-de-lança) soltos a baralhar marcações, um deles partindo mais de uma ala para baralhar marcações.
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    Anónimo 02.04.2019

    Seria uma maldade lançar Geraldes num jogo destes... nem os que jogam mostram estar capazes, quanto mais quem está desde o inicio da época a fazer uma cura de bancada.

    Penso que mais do que os jogadores escalados para o campo, a estratégia que cada equipa técnica vai definir será fundamental. Eu teria duas preocupações, primeiro massacrar o lado esquerdo do adversário, nos primeiros 15/20 min todos os nossos ataques e saídas de bola seriam pela direita, segundo tirar o jogo do interior para as laterais, com Samaris, Gabriel e Félix o jogo interior do adversário é superior ao nosso, eles que corram para a lateral direita para conquistar a bola. Depois... depois é surpreender pela esquerda... e ter eficácia!
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    Pedro Azevedo 02.04.2019

    Maldade é vir na ilusão de ser útil e só o ser para o marketing. Relembro isto a todos aqueles que anteriormente censuraram a sua vontade expressa de sair para o Eintracht. Depois, teve a lesão e voltou. Está fresco, numa altura em que a maioria dos jogadores está um pouco saturada. Mas concordo consigo: isto já deveria ter sido testado anteriormente. Só que mais vale tarde que nunca e, na melhor das hipóteses, teremos apenas 9 jogos até ao final da época.

    Se jogarmos com três centrais, teremos superioridade numérica atrás e no meio campo de 3 contra 2. As alas usá-las-ia apenas como um engodo.
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