De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.
De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.
a publicação destas estatísticas visa exactamente observar a equidade (ou não) existente na competição. Com base nestes indicadores que tenho vindo a compilar a partir do registo semanal de cada jogo que retiro da plataforma FlashScore (isto ainda dá algum trabalho de recolha e tratamento dos dados) é possível retirar algumas ilações. A mais flagrante é a disparidade existente em termos relativos (entre Sporting e os restantes clubes) de cartões amarelos por falta cometida. Repare a Maria Inês que com 50 faltas cometidas os nossos jogadores já viram o amarelo por 12 ocasiões. Curiosamente, os jogadores do Porto, com mais 50% de faltas cometidas, só têm 7 amarelos. Com os meios de difusão e a amplificação que gera, seria bom que a nossa Comunicação (e Estrutura, em primeiro lugar) estivesse atenta a esta presumível arbitrariedade. Estou certo de que seria tempo mais bem empregue em prol do clube do que aquele que por vezes vejo investido na produção de lendas e narrativas sob a forma de opinião que, coincidentemente ou não (leio umas coisas sobre isso e vejo comportamentos que estranho, mas não posso provar a relação), acabam por gerar a jusante reacções nas redes sociais que visam tentar descredibilizar e denegrir sócios com muitos anos de Sporting que ousam pensar pela sua própria cabeça e quando criticam têm o cuidado de apontar um caminho. Como o da aposta na Formação, por exemplo, da aposta cirúrgica em qualidade em detrimento de quantidade, ou da doutrina e magistério de influência que deveria existir no sentido de termos paz social no clube e da não criação de artificiais sub-classes de Sportinguistas com o objectivo exclusivo de protecção do status-quo. Já basta o problema existente com as claques e o decorrente do final do mandato anterior, não precisamos de inventar mais formas de divisão dos Sportinguistas. No meu caso pessoal só quero é que ganhemos sempre. Nunca trairei o sentimento do dia em que pela primeira vez pisei o velhinho José Alvalade.
Quanto à nossa equipa, vejo coisas muito positivas. Para além do Nuno Mendes, vejo o Matheus mais solto de obrigações com os equilíbrios defensivos e a crescer de acordo com o que perspectivei ao vê-lo no Estoril e nos sub-23. E há miúdos como o Gonçalo Inácio e o Quaresma à porta da titularidade, o Tiago Tomás que tem acrescentado quando joga, o Pote que já é uma certeza, o Jovane que se tem sacrificado pela equipa numa posição que não é a sua, o Nuno Santos que tem marcado golos importantes e nesse item me tem surpreendido. Tenho algumas dúvidas sobre a nossa defesa e lamento que a substituição de Mathieu não tenha sido feita por um jogador do mesmo nível, mas estou esperançado de que com este espírito de equipa e a inclusão de Palhinha esse problema fique mais escondido. Quanto aos adeptos era importante haver aqui um equilíbrio: por um lado, demasiadas expectativas podem mais tarde reverter em frustrações que injustamente impenderão sobre a nossa juventude, o que é de evitar; por outro, num clube como o Sporting, mantendo-se os gastos acima dos 100 milhões de euros anuais, não pode haver anos zero. Isso seria apenas admissível num cenário de redução de 30-40% dos custos a bem da nossa perenidade. É certo que promovemos muitos miúdos - e isso é bom - , mas não é menos certo que muitos jogadores por colocar provenientes do mandato anterior e do ano passado (15 contratações) e a opção por jogadores consagrados em final de carreira nos continua a sobrecarregar a folha de pagamentos, o que não é nada bom conselheiro dado que as receitas ordinárias não crescem com ou sem covid e os proveitos decorrentes das competições europeias serão zero. Mas tenhamos fé na equipa e em Ruben Amorim, que merecem o nosso apoio. Porque o Sporting que para mim sempre fez sentido é aquele que vai a campo (relvado, pistas ou pavilhões). O outro, para dizer a verdade, ao longo dos anos fui acompanhando de longe e agora que tenho visto mais de perto sinceramente não me deixará saudades.
Caro Pedro Como sempre tao acertivo e realista. É pena que a maioria dos sócios e simpatizantes nao esteja virada para este tipo de conversas e argumentos. A berraria e o insulto gratuíto sao sempre mais fáceis e infelizmente muitas vezes mais produtivos. O importante é continuar a acreditar e a apoiar o nosso Sporting nao perdendo a clarividencia de criticar o que está mal e pode ser melhorado no imediato. Quanto mais fortes estivermos melhor será na hora da mudança, tarde esta muito ou pouco. Saudaçoes Leoninas
De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.