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Castigo Máximo

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Castigo Máximo

28
Mai19

Mathieu e o elixir da juventude


Pedro Azevedo

Em Outubro completará 36 anos este defesa oriundo de Luxeuil-les-Bains, uma cidade gaulesa conhecida pelas propriedades minerais das suas águas, as quais estiveram na origem da criação de umas termas romanas actualmente muito procuradas por quem sofre de reumatismo e outras maleitas do corpo. Talvez aí resida a chave que explique as invejáveis capacidades técnicas e físicas de Mathieu, que mantém intactas a qualidade do seu pé esquerdo, leitura de jogo, resistência e velocidade, factos que indiciam ter encontrado o elixir da juventude.    

 

Se Luxeuil, que deve o seu nome ao deus das águas Luxovios (venerado em toda a Gália), o viu nascer,  em boa hora os sportinguistas o viram aparecer em Alvalade. É que este Mathieu (Mateus, em português) faz jus ao seu nome e é um presente de Deus. Um luxo!

mathieu2.jpg

4 comentários

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    Pedro Azevedo 28.05.2019

    Fiquei muito contente por o Mathieu ficar, obviamente. Sempre o vi como um dos 3 pilares deste Sporting, algo que partilhamos, caro JG.

    Seria bom aproveitar-se a sua passagem por cá e pormos 1 ou 2 jovens a maturar com ele, sem dúvida. A sua liderança pelo exemplo ensinaria mais aos jovens do que sucessivos empréstimos.

    Penso que, no futuro, o futebol irá evoluir para o treino por sectores. Tal como na NFL, haverão treinadores de defesas, médios, avançados, como hoje há de guarda-redes. São sectores específicos, assim deverão passar a ser tratados. Gostaria muito que Mathieu, com a sua experiência e o seu enorme saber, pudesse ser pioneiro como treinador dos defesas, cabendo-lhe também (em articulação com o treinador) o recrutamento de jovens defesas provenientes da Academia para o plantel principal. Uma espécie de Athos a ensinar os cadetes da Academia a esgrimir argumentos e a dar lições de posicionamento . É certo que os sectores não são estanques, o seu posicionamento varia em função do colectivo, mas mecanizar essas movimentações seria importante e nada melhor que um jogador que se notabilizou pela sua apurada leitura para ajudar o treinador principal nessa missão.
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    JG 28.05.2019

    A evolução para o treino por sectores já se pratica, sobretudo nos clubes grandes e com treinadores avançados, tipo Guardiola. A ideia de aproveitar Mathieu nesse contexto parece-me excelente. Uma equipa é uma equipa mas o conceito da equipa como um conjunto de sub-equipas que se redesenham/reorganizam em cada momento do jogo é muito interessante e tem um potencial competitivo extraordinário.
    Há hoje uns apontamentos da entrevista de keiser ao Record, como estou fora apenas acedo aos apontamentos, em que são reveladas afirmações curiosas como por exemplo sobre a situação de Geraldes. Keiser encarou o jogador como a alternativa a Bruno Fernandes. Como BF foi o que se sabe Geraldes não jogou. Embora Keiser tenha gostado dele. Uma perspectiva curiosa.
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    Pedro Azevedo 28.05.2019

    Também li alguns excertos dessa entrevista. A dado momento, Keizer diz que Geraldes, a 10, era uma das alternativas a Bruno. A outra era... Diaby (!?).

    Creio que o melhor de Keizer foi certamente a relação que conseguiu estabelecer com os jogadores. Temos uma equipa solidário e temos Bruno. Para o ano logo veremos, sendo certo de que sem Bruno será ‘another ball game ‘ , como diriam os americanos.
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