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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

12
Jun20

Primeiras impressões


Pedro Azevedo

Gosto:

  • da comunicação assertiva de Ruben Amorim.
  • do seu discurso ambicioso, de acordo com a grandeza do clube.
  • da confiança que Ruben Amorim transmite aos jovens. 
  • da insistência em Matheus Nunes, não o deixando cair após uma estreia menos conseguida.
  • dos laterais/alas de propensão atacante.
  • do papel dado a Jovane como dinamitador das linhas de defesa adversárias.
  • com dois enganches por detrás, dos espaços que se abrem para Sporar inteligentemente explorar. 
  • de ver Ruben Amorim assumir as coisas menos boas, sem desculpas.

 

Não gosto:

  • da forma como Ruben Amorim tem gerido publicamente o dossier Mathieu, porque creio que nunca esteve em causa o comprometimento do francês com o clube, trata-se tão-somente de uma opção (ou não) de final de carreira de um jogador que ainda poderia ser muito útil para a próxima época não só pelo que joga como também pela experiência acumulada que passaria a jovens como Eduardo Quaresma e Gonçalo Inácio.
  • da "Táctica do Pentágono", sistema de defesa da nação leonina em que 2 trincos se posicionam em cima de 3 centrais ("congestionamento"), proporcionando carambolas em situação de evidente superioridade numérica do tipo da que resultou no segundo golo vimaranense.
  • da ausência de um "8" bem definido, o que elimina os movimentos verticais de aproximação à linha atacante, tornando o nosso jogo mais previsível e de colocação constante das bolas nas costas dos defesas contrários, táctica que dificilmente resultará com equipas posicionadas em bloco baixo e que leva a muitas perdas de bola. 
  • da inexistência de um "10" (Vietto neste sistema é um dos segundos avançados), o que a somar à falta de um "8" faz com que o nosso jogo interior, de construção desde trás, seja substituído por transições constantes. Está a faltar quem pense o jogo e lhe dê temporizações, a fim de que a equipa não se parta tanto em campo.
  • de Mathieu, elemento mais rápido e experiente da defesa, não ser o central de referência pelo meio, expondo-nos demasiadamente a contra-ataques rápidos. 

rubenamorim3.jpg

6 comentários

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    Pedro Azevedo 12.06.2020

    Caro Pedro,

    no sistema de 3 centrais, o central pelo meio deve ser a referência. É ele que define a linha de fora de jogo por onde todos devem alinhar e a ele também caberá dobrar os colegas, pelo que deverá ser rápido. Recordo o naufrágio da Supertaça, em que o Mathieu foi puxado para a esquerda do sistema de 3. Antes, contra Benfica e Porto, na época passada, jogou pelo meio com Borja pela esquerda. E correu bem. Podia ser uma solução possível, na medida em que o colombiano como lateral esquerdo não me convence. Outro jogador que poderia jogar pela esquerda seria Gonçalo Inácio, canhoto, de quem muito se espera. Haveria ainda a possibilidade de colocar aí o Quaresma, com o Coates à direita.

    O Mathieu é o nosso central de maior categoria e lê bem o jogo. Na minha opinião, só joga à esquerda por Amorim achar que é cedo para Inácio e não querer lançar o Borja aí, o que provavelmente implicaria Coates à direita e a saída do nosso Quaresma. Mas aceito que o Pedro tenha uma opinião diferente da minha.

    O Fraguito... Que jogador! Meias caídas, classe pura. Obrigado por trazer aqui a conversa com o seu pai. A propósito de jogadores subvalorizados, e pensando no futebol mundial, dê uma vista de olhos no Magico Gonzalez, um craque salvadorenho dos anos 80, que preferiu a boa vida de Cadiz a jogar num grande. O Maradona diz que os seus dribles foram uma inspiração para ele.

    Muito obrigado, é sempre um prazer dialogar consigo. Boa sorte para logo. Sporting!



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    Anónimo 12.06.2020

    O Fraguito ( o menino do rio ) de vila real, finais dos anos sessenta e inícios de setenta, é o grande culpado de eu ser Sportinguista ! Além da frente de ataque com Dinis, keita e yazalde (chirola) Pedro Gomes etc...etc !
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    Pedro Azevedo 12.06.2020

    Espere lá, espere lá... Na frente era Dinis, Yazalde e Marinho. E o Pedro Gomes era defesa direito nos anos 60, discutia o lugar com o Mário Lino. O Keita, proveniente do Saint-Étienne ("allez les Verts"), jogou com o Manuel Fernandes e o Jordão. Mas coincidimos na admiração por Fraguito, conjuntamente com Damas e Yazalde um dos meus primeiros ídolos. O Menino do Rio, pois foi 3 anos campeão estadual pelo Fluminense (camadas jovens).
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    Anónimo 12.06.2020

    Mabyar Calabresi

    Amigo Pedro,

    O Fraguito era excepcional, era com cada "rabienga " ... já não me lembro de quem utilizava esta expressão na radio !
    E tem razão o Marinho, e é verdade O Pedro Gomes e o Mário Lino alternavam a laterais direitos, pois claro !
    Hoje a falta que nos faz um Fraguito na equipa e aquele capitão de carácter forte que faleceu o ano passado, no meio campo ! Bons tempos em que aos domingos escondia-me de todos para ouvir o relato na radio e à noite os resumos (3 Minutos) na RTP a preto e branco !
    A minha memória já não é o que era !

    Um abraço amigo Pedro
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    Pedro Azevedo 12.06.2020

    A ‘revienga’ creio que deve ser creditada ao Jorge Perestrelo. Ao contrário do Yazalde, que só ouvi e vi na televisão, ao Fraguito vi inúmeras vezes desde 75/76 até 70/81. E, sim, ele e o Vagner faziam o nosso meio campo na época gloriosa de 74. Mas o azar, uma vez mais, bateu-lhe à porta (joelho) e o Baltazar é que acabou a época. Que foi fantástica (campeonato e Taça) e teria sido épica épica (trava-línguas) se o Fraguito e o Yazalde têm estado naquela fatídica meia-final da Taça das Taças contra o Magdeburgo. Ainda assim podíamos ter ido à final , mas o Dinis falhou um penálti cá e o Tomé (outra alternativa para o meio campo ou lateral direita) perdeu um golo cantado lá.

    Um abraço para si
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