Seven - sete pecados de Keizer
Pedro Azevedo
- Insistência em Gudelj;
- Falta de rotatividade do ‘onze’ titular;
- Tergiversação da aposta na Formação;
- Apagamento de Jovane e de Miguel Luís;
- Pouco tempo de jogo de Geraldes;
- Má transição defensiva e ausência de contra-ataque ( transição ofensiva);
- Contratações do mercado de Inverno.
Em defesa do treinador holandês, deve destacar-se a sua não excessiva rigidez táctica, facto que já o fez adoptar, num curto espaço de tempo, o 4x3x3, o 3X5X2, o 3X4X3 e o 4X4x2, bem como a sua preferência por um modelo de futebol atractivo e que simplifica o jogo.
Igualmente meritorio, o facto de Wendel ter aparecido com ele, Renan se ter consolidado como guarda-redes de equipa grande (dá pontos) e o trapalhão do Diaby só ter conseguido marcar golos (7) durante o seu consulado. No papel de organizador, sem ter de jogar de costas para a baliza como nalguns jogos com Jesus e Peseiro, Bruno Fernandes está a fazer a melhor época da sua ainda curta carreira.
Como atenuante, Keizer só tem à disposição actualmente 3 jogadores de top ( Bruno Fernandes, Acuña e Mathieu). Bas Dost ( nos dias bons), Wendel, Battaglia (lesionado), Raphinha e Coates são jogadores interessantes, mas falta mais qualidade, pelo que não se compreende como jogadores como Idrissa - única contratação de Inverno para a equipa principal que me parece ter revelado critério - não entram no "onze" e não são dadas oportunidades a jovens que não ficam aquém de alguns titulares.