Há países, como a França e a Inglaterra, que têm os seus estádios nacionais. Embora utilizem também outros recintos para a realização dos compromissos das suas selecções enquanto anfitriões - essencialmente em jogos de carácter particular - a maioria das partidas têm lugar no Stade de France (arredores de Paris, França) ou Wembley (Londres, Inglaterra).
Espanhóis e portugueses (Portugal tem estádio nacional, mas aparentemente não preenche os requisitos) usam estádios de clubes. Simplesmente, enquanto os espanhóis vão diversificando, Portugal utiliza muitas vezes o mesmo estádio, o da Luz. Esta é pelo menos a conclusão que se retira da análise dos últimos 8 jogos destas 4 selecções. Ora, então vejamos: França - Stade de France (5 jogos), Stade Du Roudonrou, Guingamp (1), Groupama Stadium, Lyon (1) e Allianz Riviera, Nice (1); Inglaterra - Wembley (6), King Power Stadium, Leicester (1) e Elland Road, Leeds (1); Espanha - Manuel Martinez Valero, Elche (1), Beñito Villamarin, Sevilha (1), Mestalla, Valência (1), José Rico Perez, Alicante (1), Santiago Bernabeu, Madrid (1), El Molinon, Gijon (1), Nuevo Los Cármenes, Granada (1) e Municipal Reino de Leon, Leon (1); Portugal - Estádio da Luz (4), Afonso Henriques, Guimarães (1), Algarve, Loulé/Faro (1), Municipal de Braga, Braga (1) e Municipal de Leiria, Leiria (1). (Alvalade e Dragão, zero jogos.)
Assim, conclui-se que o nível de utilização do Estádio da Luz só encontra paralelo no dos estádios nacionais de França e Inglaterra. De uma forma totalmente diferente do que ocorre na nossa vizinha Espanha, país onde a descentralização é evidente. É caso para perguntar se o Estádio da Luz passou a ser o Estádio Nacional deste regime...
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