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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

29
Set21

Tudo ao molho e fé em Deus

Universidade Europeia


Pedro Azevedo

Leio que os nossos jogadores ingressaram na Universidade. Europeia, ao que parece. Uns, como Inácio, Bragança, Porro, Matheus Nunes ou TT, vieram directamente do décimo segundo ano, outros (Neto ou Feddal) são trabalhadores-estudantes que retomam agora os estudos e pretendem completar algumas cadeiras depois de anos de especialização como operários, todos juntos são inexperientes (ou pouco experientes) neste nível educativo. Ao que parece o intercâmbio com outros alunos europeus vem mostrando essas lacunas. Mais adiantados, os holandeses beneficiam de anos do programa Erasmus. E os alemães da Renânia de Norte-Vestfália crescem diariamente com a concorrência interna dos bem preparados alunos bávaros. Um dos nossos maiores problemas reside na falta de compreensão da álgebra elementar. Imagine-se uma zona nevrálgica do terreno que todos povoam pelo menos a três. Se nós só tivermos 2 homens, então precisaremos de um X que adicionado garanta os 3. Posto em equação matemática, teríamos X+2=3, em que X seria igual a 1. A questão é que o Sôtor Amorim insiste que X=0, como se quisesse provar que 2=3. Assim sendo, das duas uma: ou Amorim, através das demonstrações com os seus alunos, ganha o prémio nóbel da matemática, ou então o chumbo é certo. Outra dificuldade com que se deparam os nossos alunos é o da escassez de recursos. É que quem está de fora parece não compreender que não se podem ter desejos humanos quase infinitos num mundo de recursos limitados. Há por isso que continuar a investir na produção própria pois ela tem um baixo custo. Todavia, algumas críticas até podem ser justas, nomeadamente quando havendo poucos recursos se investe fortemente em algo ou alguém que não está sintonizado com o objectivo de uma função. Assim, mais do que cumprir-se com a função de obedecer ao desejo humano de grandeza, está a matar-se simplesmente o desejo. Porém, nem tudo é negativo. Por exemplo, os alunos Matheus Nunes e Pedro Porro vêm mostrando um nível internacional. As suas notas têm sido muito boas e isso prova que que em Portugal também há talento para trabalhar. O Palhinha é outro que tal, porém desatenções como a de ontem poderão revelar-se-lhe fatais. É que a expressão "Watch your Back!" será sempre um ensinamento a recolher, se não quisermos estar na vida de uma forma bizantina. E, por falar em Bizâncio, os turcos (de Istambul) estão já aí ao virar da esquina. Uma boa oportunidade para os nossos alunos mostrarem que não andam na Europa a passear os livros. 

 

Tenor "Tudo ao molho...": Matheus Nunes ("Mustang")

dortmundsport1.jpg

4 comentários

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    Pedro Azevedo 30.09.2021

    Essa questão dos 3 no meio campo é importante na Europa, mas há outra questão de fundo que levanto no fim do texto e que tem a ver com a forma como vemos a nossa participação europeia em si. Ora, na minha modesta opinião, não creio que esteja totalmente enraizada nas sucessivas Estruturas, treinadores e jogadores que nos têm servido a importância da Champions como afirmação do Sporting. Vê-se a Champions como uma forma de equilibrar as contas e gerar umas receitas, não como fundamental do ponto de vista desportivo para o prestígio do clube. Claro, não digo que possamos ganhar a Champions, mas as nossas sucessivas prestações nessa montra europeia têm sido muito pobres. E isso não tem só a ver com o défice de qualidade em quantidade suficiente, mas também com a forma como de antemão se encara a competição. Mentalmente. E isso tem de mudar.

    Saudações Leoninas
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    Luís Barros 30.09.2021

    Bom dia Pedro,
    Fui criticado por chamar a atenção a falta de ambição mostrada por Amorim na apresentação dos jogos. O discurso que não temos físico e que somos inexperientes é conversa de encher. Os jogadores do Sporting são inexperientes? Adán, Coates, Neto, Feddal, Sarabia, Palhinha, Paulinho e Porro são internacionais A pelos seus paises. Alguns tem mais de 30 anos. Matheus Reis tem 25/26 anos. Tiago Tomás é internacional pelas seleções jovens de Portugal. Matheus Nunes ainda não é internacional, mas tem qualidade a rodos. No meio disto tudo, o mais inexperiente é o treinador.
    Vejo muitos sportinguistas a interiorizarem a inferioridade perante os adversários, levando a que a equipa entre sempre receosa. Se no passado a mensagem do jogo a jogo foi útil e positiva, neste momento já não é e o Sporting tem de apresentar-se como favorito, mais não seja, porque é o Campeão em título.
    Fui criticado por dizer que além do prestígio, os adversários já ganharam cerca de 6 milhões de euros e nos zero. Fui criticado por dizer que o "colosso" Sheriff Tiraspol da Macedónia já tinha ganho dois jogos, um deles contra o Real em Madrid.
    Sou criticado porque como chamo à atenção às más exibições e o fraco futebol praticado pelas equipas seniores sub23 e B. Como posso ficar satisfeito quando o treinador responsável pela participação na Youth League está contente com dois empates e sente-se realizado? Curioso é ver sportinguistas comungarem desta satisfação de mediocridade. Realmente, enquanto se manter esta mentalidade no Clube, vamos continuar pequenos, sem físico e com pouco peso na Europa. Felizmente que as modalidades não seguem esta filosofia e mostram-se tão grandes como as maiores da Europa.

    Abraço Leonino
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    Pedro Azevedo 30.09.2021

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