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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

16
Fev22

Tudo ao molho e fé em Deus

Pep Rápido e o caloiro


Pedro Azevedo

Por Toutatis, mais do que o céu lhe cair um dia em cima da cabeça, o que o nosso chefe Amorinix mais teme é a alteração das rotinas. Nesse sentido, um jogo da Champions no nosso estádio vem sempre a calhar, na medida em que não há competição que ofereça tanto a possibilidade de manter tudo igual, desde o intemporal hino do Handel que precede a abertura das hostilidades até à "manita" que com uma infalibilidade igual à da DHL sistematicamente nos entregam em casa no fim do jogo. Ainda assim, subsiste o sucesso de já termos umas rotinas. Sistematizadas. Agora só precisamos de saber quando as utilizar... (Nem os irredutíveis gauleses alguma vez venceriam os romanos sem uma poção mágica.)

 

O problema emerge quando os adversários na Champions partilham do mesmo gosto de Amorinix pelas rotinas. E então é vê-los a asfixiar os nossos jogadores, não lhes dando o tempo e o espaço que sobejam no campeonato português. O que nos traz a lição de que as nossas rotinas dependem sempre das rotinas dos outros. Porque não jogamos sozinhos, por muito que no principal torneio tuga haja jogos em que parece que defrontamos uns bidões. Nada tenho contra bidões, diga-se, até porque eles geralmente comportam-se na justa medida, só que tendem a ser pouco comunicativos, empáticos e não se mexem sem ser por influência de uma mão (livra, outra vez!) externa. Ora, da influência de mãos (apre!) externas estão os Sportinguistas precavidos há muitos anos, bastando consultar a literatura e áudio que pululam por aí, pelo que se torna ainda mais importante o cabal desempenho dentro do campo. Nesse sentido eu entendo o Amorinix: se é para viver uma vida inteira de joelhos, então mais vale "morrer" logo de pé, procurando agilizar os processos contra os melhores do mundo. Perdendo, sim, mas tentando jogar como gente grande, sem complexos nem cadeados ou fechaduras das Chaves do Areeiro. Crescendo a cada jogo. A questão é que quando durante 90 minutos não se faz um remate enquadrado à baliza fica-se com a sensação que a única coisa que cresceu foi o campo, demasiado comprido para o poder dos nossos. E isso significa perder sem glória, o que não pode ser considerado uma boa rotina. 

 

No fim do jogo o Guardiola, que há quem diga que percebe alguma coisa de bola, transmitiu aos repórteres presentes que o Matheus Nunes era um dos melhores jogadores do mundo da actualidade. Pois eu ainda sou do tempo em que o Keizer, o Tiago e o Leonel o ignoravam e o Silas nos dizia que o Menino do Rio estava a bater à porta da equipa principal. Ao que consta a coisa durou ainda alguns meses (15, ao todo) e a porta nunca se abriu. Até que chegou o chefe Amorinix e escancarou-lhe as portas. Tal como a outros jovens. Ora, isso para mim é que foi uma bela rotina inaugurada aí. E nunca me esqueço disso nos dias cinzentos. Disso e do resto, dos troféus conquistados. Por isso, errando ou não, a rotina que eu mais quero ver implementada é a do Rúben Amorim se deslocar diariamente a Alcochete. Para o treino, o jogo a jogo. Ano após ano. Forever! (Ou até ele querer mudar as suas rotinas... rodoviárias.)

 

P.S. Aqueles observadores credenciados das Forças de Paz da ONU, que trocaram o capacete pelo colete azul, já apresentaram às autoridades um relatório pormenorizado sobre as ocorrências de sexta-feira no Dragão? É para hoje ou vai colado a cuspo?

 

Tenor "Tudo ao molho...": Matheus Nunes

sportingcity11.jpg

Oh para ele a passar pelo De Bruyne...

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