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Castigo Máximo

De forma colocada, de paradinha, ou até mesmo à Panenka ou Cruijff, marcaremos aqui a actualidade leonina. Analiticamente ou com recurso ao humor, dentro ou fora da caixa, seremos SPORTING sempre.

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Castigo Máximo

08
Mar23

Uma década sem João Rocha


Pedro Azevedo

Hoje cumprem-se 10 anos desde a morte de João Rocha, o meu Presidente, o visionário que encontrou no ecletismo a forma de o Sporting não perder relevância no panorama nacional. A ele devemos equipas magníficas em diversas modalidades colectivas, do andebol ao basquetebol, com especial destaque para o Cinco de Ouro do hóquei em patins português e mundial. Foi também com ele que o Sporting cresceu exponencialmente em número de sócios, facto umbilicalmente ligado às apostas na prática de ginástica e natação no clube. Sob a sua liderança, e com a ajuda do trabalho de ourives de Mário Moniz Pereira, o desporto nacional viu nascer duas gerações magníficas no atletismo, com especial destaque para o primeiro medalhado de ouro olímpico, Carlos Lopes, e para o recordista mundial, Fernando Mamede, sem esquecer os olímpicos Jose Carvalho, Domingos e Dionísio Castro, Ezequiel Canário e Aniceto Simoes, ou históricos muiti-campeões nacionais como Raposo Borges, Adilia Silvério ou Conceição Alves, entre muitos outros. Também com ele o Sporting esteve presente no mítico Tour de France, que infelizmente já não contou com Joaquim Agostinho como chefe de fila devido ao trágico acidente ocorrido nesse mesmo ano no Algarve.  A sua presidência coincide com o melhor período de diversas modalidades, mas também no futebol a sua presença foi relevante, tendo conquistado 3 campeonatos nacionais, 3 Taças de Portugal e 1 Supertaça, além de ter impulsionado a aposta na formação de novos talentos. Aliás, no futebol, o seu palmares só é superado por outro presidente, Ribeiro Ferreira, ele sim o mais titulado, de sempre, com 6 campeonatos nacionais, 2 Taças de Portugal e 2 então relevantes Campeonatos de Lisboa, tudo isto em apenas 7 anos (ainda não havia sido criada a Supertaça e a Taça nesse período não foi disputada em 2 anos). Aqui fica a minha eterna saudade. Do presidente e do homem muito à frente do seu tempo. Mas também do ambiente que se vivia em Alvalade e nas deslocações aos campos dos nossos adversários. Obrigado, João Rocha. E que falta faz a sua voz assertiva e informada, ele que até à data da sua morte foi um senador sempre avidamente escutado por todos os Sportinguistas nas poucas ocasiões em que tomou a decisão de interromper os seus prolongados silêncios. 

joao rocha.jpg

3 comentários

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    jpt 09.03.2023

    Ao que veio a constar, anos depois, João Rocha despediu Allison por imposição do colégio directivo, alvoroçado com as peculiaridades do grande treinador. Entre a sua direcção e o treinador optou pelo "elo mais fraco" - e o grande erro foi tê-lo substituído pelo jogador-"treinador" Oliveira.
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    Pedro Azevedo 09.03.2023

    O segredo desse Sporting de Big Mal era o equilíbrio que Eurico, Nogueira e Ademar garantiam para que lá na frente os 3 génios pudessem pintar a manta. Eurico saiu, Ademar também e o Nogueira logo de seguida. Acabou o equilíbrio, deixou de haver campeão. O talento inspirado de Oliveira não sobreviveu à falta de transpiração. Apesar de Jordão já pintar belas telas impressionistas… no relvado, que desafiavam a realidade como a havíamos percepcionado até aí. E de Manuel Fernandes ser imparável quando o deixavam entrar na área com a bola controlada.

    Um abraço, jpt
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